segunda-feira, 22 de agosto de 2016

EDUCAÇÃO FÍSICA

Educação Física, Recreação e Lazer

Profissionais de Educação Física destacam setor de Recreação e Lazer como campo de trabalho interessante e dinâmico.


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Profissionais de Educação Física destacam setor de Recreação e Lazer como campo de trabalho interessante e dinâmico.
O objetivo é o sorriso, não importa de quem – criança, jovem, adulto ou idoso. O instrumento? Atividades lúdicas que tragam alegria, relaxamento e descontração. Eis o trabalho da Recreação e do Lazer, um campo que tem oferecido boas oportunidades a profissionais de Educação Física de todo o Brasil.
Segundo Alípio Rodrigues Pines Júnior (CREF 068904-G/SP), diretor da Associação Brasileira de Recreadores (ABRE), atualmente o tema é objeto de diversos estudos acadêmicos, devido ao crescimento da indústria do lazer e do entretenimento. “A Educação Física é a principal área que discute tal temática, abrigando a maioria dos grupos de pesquisas e suas respectivas publicações”, conta, frisando que a área também é tema de estudo em outros cursos acadêmicos, como Turismo, Hotelaria e Pedagogia, entre outros.
No entanto, é grande a contribuição que a Educação Física traz para a recreação. “A formação em Educação Física trouxe uma contribuição principalmente no conhecimento acerca da execução dos jogos e brincadeiras, além da ampliação do repertório das atividades e sua devida organização”, especifica Alípio.

Campo de trabalho

Com o crescimento do setor de lazer e entretenimento, há um vasto campo de trabalho para o Profissional de Educação Física que deseje atuar na área. Hotéis e resorts, colônias de férias, cruzeiros marítimos, associações filantrópicas, hospitais, clubes e casas de festa são algumas das possibilidades a quem opta por ser um recreador.
O profissional Tiago Aquino da Costa e Silva (CREF 049529-G/SP, nas fotos), conhecido como Tio Paçoca, teve o primeiro contato com o tema na faculdade de Educação Física, ao cursar a disciplina de Recreação e Lazer. “A partir do momento em que tive as primeiras oportunidades profissionais em Recreação e Lazer, decidi que era isso que eu queria para a minha vida!”, relembra. Hoje, ele é proprietário de uma empresa de recreação e coautor de um livro sobre o tema, Manual de Lazer e Recreação. “Atualmente, 100% da minha vida é Recreação, Lazer e Escola”, completa.

Competências e Habilidades 

Para atuar na recreação, o profissional deve ter um conjunto de competências e habilidades que passam, necessariamente, pela sua própria sensibilidade em perceber o gosto do público com o qual está lidando, de forma a adequar as atividades programadas. Para fazer essa adequação, é necessário que o profissional tenha, também, conhecimento de diversas técnicas de animação e de intervenção, bem como conhecimentos específicos em atividades físicas, esportes, dança, ginástica, jogos, brincadeiras, entre outros. “Os recreadores devem gostar de gente e de cultura e, ainda, ter presente a sensibilidade da ludicidade e a capacidade de interpretar as expectativas do grupo, desenvolvendo na sua plenitude a ação pedagógica e didática do educador não-formal”, analisa Alípio.
Além dessas características, Tiago Aquino destaca que os profissionais devem também investir no desenvolvimento de competências gerenciais e empresariais. “A maioria dos recreado- res não têm a visão empresarial e de gestão das áreas do Lazer, Recreação e Entretenimento. Isso limita e muito o seu crescimento profissional. Acredito que esse seja o maior impedimento para o desenvolvimento de sua carreira”, avalia.

Educação e lazer 

A recreação está longe de ser apenas um divertimento descompromissado. Suas atividades lúdicas e brincadeiras podem ser, também, um poderoso instrumento educacional. “Há uma vertente teórica que mostra que o lazer possui um duplo aspecto educativo, em que é possível promover a educação para o lazer e/ou pelo lazer. Quando falamos da educação para o lazer, visa-se educar o cidadão para sua participação nas atividades de lazer; enquanto que, na educação pelo lazer, o foco é utilizá-lo como uma ferramenta para promover a educação. Este pode ser um foco a ser utilizado nas escolas, como uma das diversas ferramentas à disposição do educador”, finaliza Alípio.
Matéria publicada pelo site CONFEF  
http://www.educacaofisica.com.br/escolas/lazer-recreacao/educacao-fisica-recreacao-e-lazer/

segunda-feira, 11 de maio de 2015



O PIBID é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica.
O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.
Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.



Objetivos do Programa
·         Incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica;
·         contribuir para a valorização do magistério;
·         elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica;
·         inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem;
·         incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; e
·         contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.


FONTE: http://pibid.unemat.br/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

GINÁSTICA LABORAL - UM ASSUNTO PARA DE PENSAR.


 trabalho contínuo em uma mesma atividade pode causar alguns problemas à  saúde de qualquer trabalhador. Todas as atividades tem suas particularidades, e cada uma precisa e merece seus cuidados. O que acontece atualmente, principalmente devido à exigência do mercado de trabalho por produtividade, é que os trabalhadores empenham-se em serem bons profissionais e se esquecem de cuidar da saúde física e mental.
A ginástica laboral  tem o objetivo de manter a saúde dos funcionários de determinado local de trabalho através deexercícios físicos direcionados para aquela atividade profissional e feitos durante o expediente. Esta atividade deve ser acompanhada e orientada por um profissional da saúde física (um educador físico), para que obtenham-se os resultados esperados.
Além de diminuir a carga de estresse por interromper o trabalho, a ginástica laboral ainda evita o sedentarismo. Esta práticapode pode melhorar muito o desempenho de um funcionário, além de evitar lesões por esforço repetitivo (LER) e outras doenças provocadas pelo trabalho contínuo e a falta de exercícios físicos. Por conta destes benefícios, ela ajuda a diminuir o afastamento dos funcionários da empresa.
A ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, e é uma prática coletiva, promovendo a descontração e interação entre os colegas de trabalho. Além disso, ela age psicologicamente, ajudando a aumentar o poder de concentração e motivando-os em sua auto-estima.
Mas, de onde surgiu a ginástica laboral?
A princípio denominada “ginástica de pausa para operários”, surgiu em 1925, na Polônia. Depois foi sendo aderida também em outros locais como a Holanda, a Rússia, a Bulgária, a Alemanha, etc. Em 1928 chegou ao Japão, sendo aplicada nos trabalhadores do correio, e após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o país.
Como resultado observou-se a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria das condições dos trabalhadores. Hoje, mais de 1/3 dos trabalhadores japoneses a praticam diariamente.
Atualmente, menos pessoas são “consumidas” pelo trabalho do que no século XIX, mas em compensação a automação, a informatização e o avanço tecnológico fizeram com que muitos trabalhadores sejam “operadores de máquinas”, ao mesmo tempo que afastou os trabalhadores uns dos outros, tornando o trabalho exaustivo e exigente. Mais do que nunca as pessoas trabalham sozinhas, sendo pressionadas por metas e tarefas a cumprir.
Devido a todas essas particularidades decorrentes da globalização, os trabalhadores hoje necessitam mais que nunca de uma atividade física, e se ela acontece no meio de seu expediente, no ambiente de trabalho, e ainda promove interação, descontração e relaxamento de corpo e mente, torna-se ainda mais indispensável.
Principais Benefícios
  • Promove o combate e prevenção das doenças profissionais;
  • Promove o combate e prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade, etc;
  • Melhora da flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura;
  • Promove a sensação de disposição e bem estar para a jornada de trabalho;
  • Reduz a sensação de fadiga no final da jornada;
  • Melhora da auto-estima e da auto-imagem;
  • Combate as tensões emocionais;
  • Melhora da atenção e concentração as atividades desempenhadas;
  • Favorece o relacionamento social e trabalho em equipe;
  • Melhoria das relações interpessoais;
  • Reduz os gastos com afastamento e substituição de pessoal;
  • Diminui afastamentos médicos, acidente e lesões;
  • Melhora da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade;
Fontes:
http://www.copacabanarunners.net/ginastica-laboral.html
http://www.cdof.com.br/gl5.htm
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=815
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=849
                

terça-feira, 25 de novembro de 2014

ATIVIDADES COM FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA DE SINOP -MT -

GINÁSTICA LABORAL: ATIVIDADE DE TRABALHO EM EQUIPE, DESENVOLVIDA EM UMA DAS AULAS DO PRO QUALIS( PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO) OFERECIDA AOS FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA DE SINOP.
MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO, ALEGRIA,ESPONTANEIDADE.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

ESPIRIBOL NA ESCOLA

A E.M.E.B. Armando Dias,  adquiriu e instalou o espiribol, que esta sendo uma diversão entre os alunos.

OBJETIVO:
O objetivo é proporcionar aos alunos uma atividade saudável na hora do intervalo, estimulando o convívio social, o respeito às regras do jogo e aos colegas, assim como valorizar esta atividade recreativa praticada na escola.


HISTÓRIA DO ESPIRIBOL.

   O jogo de Spiribol nasceu nos anos 20, na localidade Granadina de Lanjarón (Espanha). D. Baltasar Fábregas, militar de profissão e jardineiro de vocação é considerado o pai do Spiribol. Durante todos estes anos, a prática do Spiribol não saiu da esfera familiar e popular. Quase 80 anos depois, a criatividade, o alto grau de motivação e diversão que caracterizam o jogo fez com que um de seus netos decidisse compartilhá-lo com toda a comunidade.
             Ao que tudo indica, na sua migração para o Brasil, o esporte sofreu transformações de estrutura, mas as regras mantiveram-se basicamente as mesmas: a bola aumentou até o tamanho aproximado de uma de vôlei, o mastro de jogo ganhou altura e as raquetes, que antes faziam parte do jogo, foram dispensadas em favor das mãos. Em nosso país ele recebe em algumas regiões o apelido de PIPOCÃO.

A QUADRA
quadra de jogo é feita por um círculo (normalmente de concreto) com aproximadamente 2 metros de diâmetro, dividido em duas ou quatro partes iguais.

O POSTE
O poste é normalmente feito de ferro, aço ou madeira. O mesmo fica fincado no chão bem no centro do círculo com aproximadamente 4,5 metros acima do solo.
A CORDA
corda que vai amarrada no topo do posto e que serve para pendurar a bola, tem um comprimento de aproximadamente 3,5 metros, ou seja, a mesma deve ficar a 1 metro acima do solo.

 A BOLA
A bola oficial possui um formato de um pingo de água e fica dentro de uma rede amarrada a uma corda. Existem bolas oficiais de Espiribol como a citada acima, porém, o jogo pode ser praticado com por outros modelos de bola como mais leves de outras modalidades, afinal, este é um esporte que serve mais para a diversão.
 
AS REGRAS DO JOGO

O espiribol pode ser jogado individualmente ou em duplas. No individual, cada jogador deve permanecer na sua metade. No jogo de duplas, os jogadores são intercalados em quatro partes iguais dentro do círculo, ou seja, as duplas ficam em quartos opostos do círculo.
O objetivo do jogo é enrolar as bola no poste através de socos ou tapas, uma vez que a bola tenha atravessado para a metade adversária, ela não pode mais ser tocada até que volte ao seu lado.
Cada dupla ou jogador possui um sentido para enrolar a bola e é dever da dupla ou jogador adversário desenrolar no sentido contrário da outra equipe e enrolar no seu próprio sentido, ou seja, uma equipe enrola no sentido horário e a outra no sentido anti-horário.
A partida começa com uma das duplas ou jogador jogando a bola para que o adversário possa dar o primeiro tapa ou soco. O jogo termina quando a bola toca o poste, ou seja, quando não há mais corda a enrolar. A dupla ou jogador vencedor será aquele que conseguir enrolar a bola no seu sentido.

AS INFRAÇÕES:

Abaixo veremos o que não é permitido numa partida de espirIbol.
- Jogar a bola e dar o primeiro soco não é permitido;
- Segurar a bola ou o poste não é permitido;
- Não é permitido o uso das duas mãos. O início da partida ou o soco deve ser dado somente com uma das mãos;
- Não é permitida a invasão da metade adversária;
- Se encostar na corda, perde duas voltas já dadas no poste, ou enrola mais duas para o adversário;
- A invasão também faz a equipe perder duas voltas na jogada;
- A dupla ou jogador que cometer uma infração deve jogar a bola para o adversário reiniciar a partida.



               - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23977

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Teatro na escola: uma proposta multidisciplinar no processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Educação Física


O Teatro na Escola tem uma importância fundamental na educação e nas aulas de Educação Física. Ele permite ao aluno uma enorme “gama” de aprendizados podendo citar como exemplos, a socialização, a criatividade, a coordenação, a memorização, o vocabulário e muitos outros.
    Através do teatro, o professor pode perceber traços da personalidade do aluno , seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento e essa situação permite ao educador, um melhor direcionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico.
    O tema da presente pesquisa é abordar o teatro na escola dando uma idéia geral dos “tipos de teatro” que podem ser aplicados no contexto das atividades físicas. Eles enfocam uma proposta de ensino diferente da forma tradicional. Estes tipos também podem estimular o aluno em diversos aspectos que o levam ao aprendizado, servindo como uma variação da forma de ensinar na Educação Física Escolar.
    Os teatros mencionados nesta pesquisa abordam o contexto histórico de cada um, o tipo de material que pode ser utilizado para a confecção dos bonecos (que pode variar desde materiais caros até um material de sucata) e o que cada um pode estimular e acrescentar ao aluno de um modo geral.
    No final, há os scripts contendo o diálogo das peças representadas pelos integrantes do grupo, demonstrando que é possível criar e interpretar e com muito pouco, divertir e ensinar à todos.

II. Tipos de atividades
2.1. Teatro de Máscaras
    O homem usa máscaras desde a Pré-História nos rituais religiosos. Na África, elas são esculpidas em madeira e pintadas. Já os índios americanos fazem-nas de couro pintado e adornos de penas. Na Oceania, são feitas de conchas e madeira e com madrepérolas incrustadas.
    Existe um tipo muito antigo de máscara que é aquela desenhada no próprio rosto com tintas especiais, maquiagens e pinturas. Este tipo é muito utilizado pelos índios e pelos africanos nos seus rituais religiosos, de guerra, festas , etc..
    Na China, as cores das máscaras representam sentimentos e no Japão, os homens usavam máscaras representando personagens femininos.
    Em Veneza, no século XVIII, o uso de máscaras tornou-se um hábito fazendo parte do vestuário da época.
    No Brasil, as máscaras são usadas nas festas folclóricas e no carnaval.
    As crianças gostam muito de vestir máscaras, principalmente de super-heróis que elas vêem na TV. O importante é deixar que elas confeccionem as máscaras em sala de aula ou no pátio da escola.
    Para a confecção, pode-se usar sacos de papel, cartolinas, tecidos, tintas, pratos de papelão, jornal, material de sucata, etc.. Esta atividade não é difícil de ser executada e será prazerosa para asa crianças, pois elas poderão representar uma história com um material que elas mesmo elaboraram, pois estarão criando e recriando à sua própria dialética.
    O teatro de máscaras promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos.
    Quando o trabalho em aula exigir o uso da palavra, a máscara a ser utilizada é aquela que cobre os olhos e o nariz deixando a boca livre, permitindo que a voz saia clara, exibindo a sua expressão verbal.
    As crianças representando com o rosto oculto, se permitem viver o enredo dos próprios personagens e o cotidiano social a que pertence.

2.2. Teatro de Sombras
    O teatro de sombras é uma arte muito antiga, originária da China e se espalhou pelos países da Europa.
    Existe uma lenda chinesa a respeito do teatro de sombras. Diz a lenda que no ano 121, o imperador Wu Ti , da dinastia dos Han , desesperado com a morte de sua bailarina favorita, ordenou ao mago da corte que a trouxesse de volta do “Reino das Sombras”, caso contrário, seria decapitado. O mago usou a sua imaginação e através de uma pele de peixe macia e transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina.
    Quando tudo estava pronto, o mago ordenou que no jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol e que esta deixasse transparecer essa luz. Houve uma apresentação para o imperador e sua corte. Esta apresentação foi acompanhada de um som de uma flauta que “fez surgir a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade”. Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.
    Este tipo de teatro ainda é pouco conhecido no Brasil. É uma atividade muito divertida que estimula a criatividade da criança.
    Para realizar o teatro de sombras é necessário ter como material: uma fonte luminosa, uma tela (ou um lençol bem esticado) e silhuetas para serem projetadas.
    As lâmpadas indicadas são as de 40 ou 60 watts, transparentes, dentro de latas de óleo para possibilitar a concentração da luz.
    A tela deve ser de um tecido totalmente branco e não transparente.
    Como silhueta, pode-se usar fantoches de varas recortados em papel cartão, cartolina ou papel grosso. Pode-se também utilizar outros objetos. Os fantoches movimentam-se atrás do papel, projetando a sombra. As crianças ficam atrás do palco interpretando a história, participando na movimentação dos bonecos, além de poderem confeccionar o material do teatro.
    Outra atividade relacionada ao teatro de sombras, são as sombras feitas através das mãos onde se projetam com elas, as sombras numa parede, formando figuras de animais em movimento como abrindo e fechando as asas, a boca , mexendo as orelhas.
    Cada aluno cria as mais diversas figuras, compara-as com as dos colegas, fala sobre as sombras projetadas.
    O teatro de sombras proporciona o desenvolvimento da criatividade e da motricidade das mãos na criança, importante no período da pré-escola e da alfabetização.
    Para que aconteça o teatro de sombras com as mãos, é necessário que o ambiente esteja escuro, iluminado somente com uma lâmpada ou uma vela acesa.

2.3. Teatro de Fantoches
    O teatro de bonecos tem sua origem na Antigüidade.
    Os homens começaram a modelar bonecos no barro, mas sem movimentos e aos poucos foram aprimorando esses bonecos, conseguindo mais tarde a articulação da cabeça e membros para fazer representações com eles.
    Na China, Índia e Java já existia o teatro de bonecos.
    Na Grécia Antiga, os bonecos não só tinham uma importância cultural, mas religiosa também. A cultura grega do teatro de bonecos foi assimilada pelo Império Romano e se espalhou por toda a Europa.
    Na Idade Média, os bonecos eram utilizados em feiras populares e nas doutrinas religiosas.
    Na Itália, o boneco “maceus” antecessor do polichinelo, era o boneco mais popular.
    Na América, os fantoches foram trazidos pelos colonizadores, apesar dos nativos já fazerem bonecos articulados e que imitavam os movimentos dos homens e dos animais.
    Depois da Primeira Guerra, os bonecos articulados por fios, varas e marionetes começaram a ser utilizados nas escolas americana e tcheca e no Brasil, as representações com bonecos datam do século XVI. No Nordeste, o teatro de bonecos apareceu principalmente em Pernambuco, onde a tradição permanece até os dias de hoje. Somente em meados do século XX é que o teatro de bonecos se consolidou fortemente em nosso país.
    Para a confecção dos fantoches são utilizados vários tipos de material inclusive sucata, que pode ser um recurso muito bem aproveitado e sem custos para o professor e para a escola, pois pode ser trazido pelos próprios alunos, o que tornaria a atividade de confeccioná-los ainda mais interessante.
    Tudo poderá ser aproveitado. Tachinhas, fita crepe, latas, sacos, durex, esparadrapo, rolos de papel higiênico vazios, tintas, etc..
    Um outro recurso é utilizar as próprias mãos como fantoches, não necessitando de um material elaborado. Basta desenhá-lo na própria mão com caneta esferográfica, carvão, tintas especiais, etc.. O uso de várias cores tornará os bonecos mais alegres. Pode-se acrescentar acessórios às figuras enfeitando as mãos e os dedinhos das crianças. Como exemplo, lã, chapéu, meias, penas. Etc.. Outros tipos também são muito utilizados como mãos com luvas, costas das mãos, fantoches de copinhos, de meias, de garrafas e até mesmo de galhos de árvores e flores.
    O professor deve incentivar os alunos a explorar todos os movimentos dos dedos, mãos e braços, criando uma atmosfera do conhecimento do próprio corpo. Para isso, a utilização de músicas populares, folclóricas ou clássicas são fundamentais para que o trabalho com o fantoche seja desenvolvido, além do diálogo, desenvolvido entre os participantes.

2.4. Teatro de Varas
    Este teatro é uma variação do teatro de fantoches. È considerado um fantoche de vara. Os bonecos são mais simples , mais baratos e de confecção mais fácil. Como característica principal, são geralmente sustentados por uma vara. Podem ser confeccionados com cartolinas, bolinhas de isopor, de papel, colher-de-pau, palitos de churrasco, garfos vestidos com roupas de pano, palitos de picolé, copinhos de plástico sustentados por palitos.
    O fantoche de cone é um tipo de boneco muito encontrado em feiras livres e circos populares, podendo representar uma figura humana ou um animal, geralmente sobre a forma de um palhaço ou pierrô. É uma variação do fantoche de vara, basta segurá-los pela vareta e dar-lhes o movimento de acordo com a situação.

2.5. Pantomima
    A pantomima pode ser considerada um jogo teatral que é realizado por cenas de ação dramática que se caracterizam por explicação da ação através do gesto. Podemos exemplificar essa afirmação através deste exemplo: a primeira atividade proposta foi a de arrumar uma casa; os elementos foram entrando e ordenando aos cantos da cada, e ao final de cada um estava fazendo alguma coisa- ou lendo um livro, ou cozinhando, ou escutando música. A atividade do segundo jogo era colocar água num copo e bebe-la. Mas, assim que subiram mais jogadores ao palco estourou-se a disputa pela água. No terceiro jogo, a atividade era tocar um instrumento, e os jogadores subiam ao palco tocando cada um seu instrumento, até que um dos participantes regeu a orquestra, que passou a existir em função do estabelecimento de uma ordem mais ampla, fixando uma relação lógica da cena. Algo mais próximo ao jogo da atividade foi atingido quando um dos jogadores subiu ao palco e propôs atividades de “tecer”. Mas ainda que o grupo elaborou um cenografia, configurando um oficina de tecelagem, na qual eram desenvolvidas as mais diferentes atividades, desde dobrar panos até crochê ou costura à máquina. Somente numa fase posterior, quando voltamos ao jogo da atividade, o grupo manteve o foco solicitado pelo jogo.
    Quando o foco na atividade foi descoberto pelo grupo, houve seleção e detalhamento no gesto, o que provocou uma modificação na atuação. Em comparação com o primeiro momento, quando há disputa pela água gerava um clima quase frenético, demonstrando a preocupação de fazer alguma coisa no palco, o segundo revelava um relaxamento de tensão, o que favorecia o surgimento de ações improvisadas. As imposições individuais e a linearidade da narrativa cederam lugar a autenticidade do jogo.
    Pantomima resume-se ao:
Uso de caricaturas,
Dramatização (exemplo: Charles Chaplin);
Uso de características fortes sem uso de palavras,
Ás vezes tem um contexto social,
Usado muito em aulas de teatro,
Tem como objetivos: diversão, socialização, coordenação motora e aprender a usar o corpo como um todo.

III. O valor pedagògico do teatro de bonecos
    Os bonecos utilizados pelos alunos na escola seguindo a orientação de um professor de Educação Física, tem um papel importantíssimo na educação, pois eles podem ajudar a desenvolver vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora.
    O professor deve deixar a criança manipular os bonecos à vontade. Aos poucos, a criança irá sentir uma vontade de criar uma fala, um diálogo para aquele boneco, aliando o movimento dele com a palavra.
  A criança sendo estimulada nesta situação, ela irá começar a inventar personagens, desenvolvendo e aprimorando o diálogo com eles. Essa criação livre e natural pode levar à diálogos proporcionados por histórias lidas e ouvidas, textos prontos para este tipo de teatro.
    Geralmente, as crianças pequenas começam a brincar sozinhas com seus bonecos e pouco a pouco, vão unindo-se com outras crianças criando os seus próprios fantoches e iniciando a socialização, pois percebem a necessidade de esperar sua vez para falarem, para ouvir os outros, respeitar a opinião dos colegas e exprimirem um manifesto de suas opiniões usando de argumentos plausíveis.
    As brincadeiras com fantoches permitem que a criança desenvolva a expressão oral e artística, pois os bonecos levam a criança sempre ao mundo da imaginação e do faz-de-conta.
    Já os alunos maiores (geralmente do ensino fundamental), usam o fantoche para expressarem seus pensamentos de uma forma mais livre. Contam suas ações, seus desejos, aventuras, reproduzem fatos e histórias lidas e ouvidas do seu dia-a-dia.
    O teatro de bonecos também estimula a criança a desenvolver a potencialidade da voz porque de acordo com o personagem representado, a criança pode falar grosso, fino, imitar sons de bichos, de elementos da natureza como por exemplo, chuva e trovoadas, abrindo momentos lúdicos e sensórias. Elas começam a adequar a voz às diversas situações aliando o ritmo vocal ao gestual.
    A criança ao ouvir aos mais diversos sons, ela provavelmente ouve com mais interesse o que os outros falam. Isso faz com que ela perceba a musicalidade de uma canção e o seu ritmo, sendo considerado um fator fundamental na educação da audição (sensorial).
    Um outro fato é que os bonecos confeccionados pelos alunos, mesmo que o professor participe da confecção, são mais adequados para o aprendizado do que os comprados prontos, pois quando eles mesmos criam os fantoches, passam a gostar mais deles unindo neste momento, três aspectos da educação: a expressão oral, a plástica e as emoções vivenciadas anteriormente.
    O teatro de bonecos na formação do educando tem como objetivos: a percepção visual, auditiva e tátil; a percepção da seqüência de fatos (noção espaço-temporal); coordenação de movimentos; expressão gestual, oral e plástica; criatividade; imaginação ; memória; socialização e o vocabulário.
    Este tipo de teatro pode ainda revelar ao professor, aspectos do desenvolvimento da criança que não são observados durante os trabalhos escolares tradicionais. Com isso, o professor poderá direcionar atividades educativas e recreativas de acordo com a capacidade da criança. Assim, o teatro de bonecos significa para a criança um jogo e para o professor, uma técnica didático-pedagógico no processo de ensino-aprendizagem.
    Devemos sempre lembrar que a lógica infantil é diferente da lógica do adulto, sendo o teatro de bonecos real para a criança, dentro da realidade do jogo, lúdico e do jogo da vida no qual está inserido no contexto civilizacional do seu grupo social

3.1. Fases do Planejamento das peças
    O planejamento das peças pode ser realizado pelos alunos e pelo professor passando por três fases: a fase do planejamento propriamente dita, a fase de execução e a fase de avaliação.

Fase do planejamento
    Nesta fase ocorre a escolha do tema, escolha dos personagens, caracterização dos personagens e escolha do local para apresentação. Na fase da caracterização, o aluno deve descobrir sozinho como vestir os bonecos de acordo com o texto da peça.

Fase de execução
    No ensaio, cada apresentador decora a parte do personagem que irá representar. Os ensaios devem ser realizados na presença de todos os alunos da classe junto com o professor.
    Na representação é onde ocorre a apresentação da dramatização já pronta e ensaiada.

Fase de avaliação
    A avaliação deve ser considerada pelo professor uma forma de incentivo à atuação da criança. Nesta fase, os alunos revelam muito as características do seu eu, atitudes, comportamentos e habilidades. É a oportunidade que o professor tem de analisar seus alunos, conhecendo-os melhor para auxiliá-los no processo educativo.
    O professor deve avaliar no aluno as mudanças comportamentais dele, sua integração com o grupo levando em consideração, o desempenho da criança no desenvolvimento da apresentação da atividade.









fonte: http://www.efdeportes.com/efd50/teatro1.htm

terça-feira, 28 de outubro de 2014

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Ø Se o primordial para nós é que os alunos aprendam os conteúdos socialmente relevantes da Educação Física na escola, é necessário que eles leiam e produzam textos sobre tais conteúdos, de forma autônoma, crítica e criativa, nos mais diferentes contextos sociais em que esses conhecimentos e valores se encontram, significam e ressignificam.

Vale lembrar que os conhecimentos estudados, organizados e sistematizados pela Educação Física encontram-se na própria maneira do ser humano movimentar-se. Por exemplo, no caso do atleta de futebol, os conhecimentos acumulados sobre seus gestos (significados, sentidos, potencialidades e implicações) são resultados de inúmeras experiências, pesquisas, estudos, discussões e sistematizações ao longo do tempo.
Esses conhecimentos - que podem servir à melhoria de vida da população, contribuindo para melhorar o estilo de vida e a subsidiar políticas públicas - encontram-se também registrados em livros, revistas, jornais, almanaques vídeos, discos, fitas cassetes, quadros, esculturas, na internet, etc., circulando socialmente por meio de textos escritos e orais, narrativos, expositivos, argumentativos e instrucionais. Por tudo isso, é fundamental que a Educação Física escolar incorpore em sua metodologia a abordagem da leitura e da produção de textos, procurando contribuir para o desenvolvimento de capacidades que, por colaborarem substancialmente para a apropriação dos saberes, são essenciais para a leitura de mundo e para um convívio democrático em uma sociedade letrada.

COMO TRABALHAR COM ESSES SABERES NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA?

1. LEITURA

Para apropriar-se dos conhecimentos e valores relevantes da área, o aluno deve utilizar-se de diversas linguagens - linguagem corporal/gestual, musical, das artes plásticas, cênicas, linguagens relacionadas ao audiovisual etc. - e, sobretudo, da linguagem verbal (escrita e falada), tanto como forma de comunicação ou como instrumento para seu próprio aprendizado. Para isso, o aluno precisa desenvolver capacidades de leitura e produção de textos.
Muitas vezes a diversidade de textos está presente nas aulas de Educação Física, mas a exploração que é feita do texto nem sempre contribui efetivamente para ampliar as capacidades de leitura dos alunos. É exatamente a somatória dessa diversidade textual com estratégias apropriadas para o desenvolvimento de capacidades leitoras que permitirá aos alunos de 6º ao 9º ano aprofundarem suas práticas e seus conhecimentos a respeito dos diversos textos que circulam no mundo em que vivem. É preciso incentivar os alunos a lerem, o que pode ser feito por meio de comentários sobre o texto, com um convite para uma leitura partilhada ou, ainda, partir de uma provocação ou questionamento. São muitas as possibilidades. O professor pode sugerir as estratégias e os alunos também.
É importante também que o aluno leitor tenha acesso a elementos do contexto, isto é, ao momento social em que o texto foi produzido: quem é o autor do texto, em que época viveu e escreveu o texto, com quais autores e público leitor nele dialoga. A partir desses elementos, os alunos poderão formular hipóteses sobre o texto, que serão confirmadas ou refutadas durante a leitura. Dependendo do grau de dificuldade que o texto apresenta, o professor deve oferecer informações adicionais, como por exemplo, esclarecimentos sobre conceitos que o texto cita, mas não explica. Professores e alunos devem também refletir sobre os diferentes objetivos que podem orientar uma leitura: localizar dados, se distrair, fazer um resumo e outros. É importante propiciar oportunidades para que os alunos façam seus comentários. Nesse momento, o professor pode verificar se o texto foi bem compreendido, e quais as relações e apreciações os alunos realizam a partir da leitura, que outras reflexões podem ser propostas. A intenção é que os adolescentes sejam convidados a ler textos diversos, com diferentes finalidades, para ampliar seu universo de leituras e conhecimentos.

2.PRODUÇÃO DE TEXTOS

A produção de textos escritos e orais também exige um trabalho cuidadoso por parte do professor. Requer, sobremaneira, planejamento e revisão. É necessário, no momento inicial da produção, esclarecer objetivos, a quem o texto se destina, onde será publicado, que conteúdo deve contemplar e qual a finalidade da produção. É também importante definir qual o gênero escolhido (por exemplo, produzirá uma notícia ou cartazes?). Dependendo dos elementos do contexto, o gênero deverá ser definido, bem como suas características e recursos estilísticos que podem ser utilizados. Vale ressaltar a importância de que o aluno tenha a possibilidade de ler ou ouvir diversos exemplares de um gênero textual, antes de ser desafiado a produzir.
Após a produção, os alunos precisam reler o texto verificando se atenderam a proposta feita, se o texto está claro, coerente e correto, de acordo com as normas padrão da língua, e se contempla os conteúdos essenciais da área demandados. Da mesma forma, necessitam aprender a revisar e reescrever seus textos. É importante insistir que o professor e os colegas de classe não podem ser os únicos leitores dos textos dos alunos. Os textos devem ser produzidos tendo em vista os futuros leitores e que sejam garantidas possibilidades efetivas de socialização: publicação no jornal mural da escola; organização de coletâneas que podem fica à disposição de todos na sala de leitura ou biblioteca da escola; apresentação para os pais ou alunos de outras classes, à comunidade etc.


 


 É sempre bom lembrar...
A importância da cultura do adolescente e da riqueza da cultura local à qual ela se relaciona.
A definição, desde o projeto político pedagógico da escola, da necessidade de integração entre as áreas do conhecimento.


Adriano Vieira
 Licenciado e bacharel em educação física pela Universidade de São Paulo. Mestre em planejamento de políticas públicas pela faculdade de educação da UNICAMP. Autor de propostas pedagógicas para a educação física escolar. Trabalha com a metodologia do EPV desde 2005.




FONTE: http://focosjc.blogspot.com.br/2012/04/leitura-e-escrita-em-educacao-fisica.html

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ATIVIDADES PARA OS DIAS CHUVOSOS

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Jogos para dias chuvosos 
Fonte bibliográfica (adaptação):
Educação Física no cotidiano escolar,
Solange Valadares e Rogéria Araújo, Editora Fapi.
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1. O QUE NÃO COMBINA?
♥ Formação: Na sala de aula, o professor fará uma rodinha, com os alunos sentados.
♥ Desenvolvimento: O professor conversa com as crianças e explica que falará quatro coisas para que elas descubram uma que não combina.
Exemplos:
- boneca, bola, botão, peteca.
- sapato, tênis, bota, sabão.
- violeta, margarida, batata, rosa.
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2. MEU ESPELHO
♥ Formação: em duplas.
♥ Desenvolvimento: O professor explica que uma das crianças será o espelho do outro (a que imitará os gestos), isto é, todo gesto que um fizer, seu par deverá imitá-lo. O professor dá um sinal de início para começar a brincadeira. Sugestão: use música instrumental com ritmos variados para deixar a brincadeira mais divertida. Depois, o professor pedirá para que as crianças troquem os papéis.
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3. PROCURAR OS PARCEIROS
♥ Formação: as crianças ficarão espalhadas na sala.
♥ Desenvolvimento: O professor seleciona diversas gravuras (colar em cartolina) e recorta-as de forma que formem vários quebra-cabeças. No verso das peças de cada um dos quebra-cabeças, o professor utiliza um sinal (ou número) para marcar; observando que cada quebra-cabeça deverá ter um sinal diferente. Misturar as peças e distribuir uma para cada criança. Ao dar um sinal, as crianças observarão o sinal atrás de sua peça e deverão procurar os colegas que possuem as peças com o mesmo sinal, agrupando-se em algum espaço pela sala. As crianças deverão montar o quebra-cabeça.
Sugestão: use música instrumental como "marcadora" do tempo da atividade.
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4. O BARQUINHO
♥ Formação: crianças em roda ou em seus lugares. Precisa de um barquinho de papel.
♥ Desenvolvimento: O professor explica a brincadeira que consiste em repetir uma frase completando-a de acordo com o combinado: - " Lá vai o barquinho carregado de ...". Exemplo: frutas, flores, animais, etc.
A criança que recebe o barquinho, repete a frase acrescentando no final a "carga" que foi combinada (de acordo com a categoria estabelecida) e passa para o colega ao lado. E assim, sucessivamente, passando o barquinho de criança para criança, até que se esgote o que levar no barquinho.
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5. O BARBANTE MALUCO
♥ Formação: duas equipes de crianças em fila. Dois rolos de barbante.
♥ Desenvolvimento: Explicar a brincadeira antes. Ao sinal do professor, a primeira criança de cada equipe, passará o barbante pela sua cintura, dando três voltas, e entregará o rolo ao colega de trás, que fará o mesmo, e assim por diante, até chegar à última criança da equipe.
Quando a última terminar, começará a desenrolar o barbante da cintura, enrolando-o outra vez no rolo, e assim sucessivamente, até chegar de novo na primeira criança. Será vencedora a equipe que apresentar ao professor o rolo de barbante novamente enrolado.
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6. ADIVINHE O OBJETO
♥ Formação: As crianças em roda ou em seus lugares.
♥ Desenvolvimento: Uma das crianças fica do lado de fora da sala. O professor combina com as crianças qual OBJETO da sala que o colega deverá descobrir. Após combinarem, o professor pede à criança que volte e lhe diz que, após fazer perguntas aos colegas, deverá tentar descobrir qual foi o objeto escolhido pela turma.
Só poderão ser feitas perguntas como:
- Ele é grande ou pequeno?
- É pesado ou leve?
- Qual é sua cor?
- É de algum colega da sala?
- É comprido ou curto?
Depois das respostas, a criança poderá fazer três tentativas de acerto. Se conseguir acertar, poderá escolher seu substituto; caso contrário, deverá pagar uma prenda (fazer uma imitação, cantar, etc). A brincadeira é reiniciada com a escolha de outro objeto.
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7. BARRACA DE FRUTAS
♥ Formação: crianças à vontade na sala, sentadas, se possível em roda.
♥ Desenvolvimento: Cada criança receberá um número (prender na roupa de forma que todos possam ver o número). Uma criança inicia a brincadeira dizendo:
" - Vendo frutas e tenho 12 maçãs na minha barraca."
A criança que tem o número 12 levanta-se e responde:
" - Engana-se, senhor, há 9 maçãs (ou outro número) em sua barraca."
Será a vez da criança com o número 9 ficar de pé e repetir a frase, falando outro número.
E assim por diante, até que todas tenham participado. A última criança a falar deverá dizer:
"- Senhor, não há mais maçãs em sua barraca."
Os números não poderão ser repetidos. Por isso, as crianças deverão ficar atentas!!!
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8. O CHAPÉU DO MANOEL
♥ Formação: As crianças ficam sentadas em roda, no centro da  fica o professor.
♥ Desenvolvimento: Explicar as regras antes do jogo. A criança não poderá rir e nem falar, somente negar, balançando a cabeça, e apontar para outro colega.
O professor diz às crianças:
"- O senhor Manoel perdeu seu chapéu. Ele disse que uma criança achou e escondeu em sua casa. O senhor Manoel não sabe quem foi, mas eu estou achando que foi (diz o nome de uma criança)", e aponta para a criança na rodinha.
A criança não poderá rir, nem falar, somente negar (balançando a cabeça) e aponta para outro colega. O colega, por sua vez, deverá ter a mesma reação, e assim por diante.
A primeira criança que rir, ou falar, ou demorar a responder com a cabeça, pagará uma prenda, ou esperará a próxima rodada.

FONTE: http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com.br/2008/06/movimento-jogos-para-dias-de-chuva.html